​Em mais uma ação de fortalecimento da prestação jurisdicional na esfera federal, o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Conselho da Justiça Federal (CJF), ministro Humberto Martins, cumpriu agenda institucional nesta sexta-feira (18) em Alagoas, para acompanhar a mais recente iniciativa de interiorização da Justiça Federal no estado.

Pela manhã, Martins participou da inauguração da sede própria da 11ª Vara Federal da Justiça Federal em Alagoas, cujas instalações foram edificadas no município da Santana de Ipanema, a 205km de Maceió. O objetivo é oferecer condições para o melhor atendimento à população do sertão alagoano.​​​​​​​​​

Humberto Martins destacou a “revolução” promovida na Justiça com a criação dos juizados especiais.​Segundo o presidente do STJ, a entrega da obra representa o compromisso do sistema de Justiça com a sua missão constitucional de salvaguardar o Estado Democrático de Direito e o exercício da cidadania para toda a sociedade brasileira.

“O Poder Judiciário, de mãos dadas com a advocacia e o Ministério Público, segue alerta e vigilante no espírito maior de distribuir a justiça, dando a cada um o que é seu, em busca de mais igualdade e oportunidades para todos”, declarou.

A cerimônia contou, também, com a presença do presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), desembargador federal Edilson Nobre, e de outras autoridades municipais e estaduais dos três poderes.

Homenagem pelas duas décadas de atuação dos juizados especiais federais

À tarde, Humberto Martins compareceu ao Fórum Federal de Maceió para prestigiar o lançamento de vídeo comemorativo dos 20 anos dos juizados especiais federais, além da inauguração do Memorial Desembargador Federal Francisco Wildo Lacerda e de uma unidade de saúde no âmbito da Justiça Federal em Alagoas. Em seu discurso, o ministro enalteceu a “revolução” promovida pelos juizados federais no sistema judicial brasileiro.

“Em uma população carente de direitos e de acesso à Justiça, já foram distribuídas mais de 25 milhões de ações nos juizados especiais federais no Brasil e já foram pagos, apenas em requisições de pequeno valor, mais de 119 bilhões de reais em todo o país ao longo desses 20 anos”, destacou.