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Ministro Humberto Martins participa de seminário do CNJ sobre saúde de servidores e magistrados

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, participou nesta segunda-feira (7) da abertura do 4º Seminário Nacional sobre a Saúde dos Magistrados e Servidores do Poder Judiciário, evento virtual promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para apresentar dados sobre o que mudou na vida dos profissionais da Justiça com a pandemia.

“A Covid-19 nos obrigou a encarar a vida de uma nova forma e a vermos um novo tempo sobre a terra. O conceito do que era normal mudou radicalmente! De igual forma, também são novos os desafios para a família, a sociedade, o Estado e para cada um de nós enquanto profissionais, indivíduos e seres humanos”, afirmou Martins.

No seminário, o CNJ apresentou dados de uma pesquisa feita com magistrados e servidores para, posteriormente, traçar um panorama de ações que deverão ser priorizadas para proteger a saúde de ambos os grupos. A pesquisa foi anônima, sigilosa e voluntária.​​​​​​​​​

Presidente do STJ disse que a pandemia da Covid-19 impõe umrncuidado extra para preservar a saúde de magistrados e servidores

Humberto Martins destacou que zelar pelas condições de saúde dos integrantes do Judiciário é uma preocupação constante do CNJ; por isso, já em 2015, o conselho editou a Resolução 207, instituindo a política de atenção integral à saúde de magistrados e servidores.

“Esse é um marco importante, sobretudo porque foram definidos princípios, diretrizes e estratégias para a implementação de programas, projetos e ações institucionais voltadas à preservação da saúde física e mental de todos os integrantes do Poder Judiciário”, comentou.

Política integral de saúde

O presidente do STJ ressaltou que a pandemia da Covid-19 impõe um cuidado extra para preservar a saúde de magistrados e servidores, de modo que tal tarefa deve ser uma política constante de todos os órgãos do Judiciário.

“Durante a pandemia, todos nós – magistrados e servidores do Judiciário nacional –, orientados pelo CNJ, buscamos nos dedicar e superar nossos limites, mas é inquestionável o alto custo que se nos impôs”, comentou o ministro sobre o esforço de todos para que o Judiciário não parasse nem mesmo por um dia ao longo da pandemia.

A apresentação dos dados foi mediada pela conselheira do CNJ Flávia Pessoa. O evento contou com a participação de técnicos da área de saúde de diversos tribunais.