No final da sessão da Corte Especial nesta quarta-feira (1º), os ministros Benedito Gonçalves e Paulo de Tarso Sanseverino tomaram posse, respectivamente, nos cargos de vice-diretor e de conselheiro do Conselho Superior da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam), para o biênio 2021-2023.
Os ministros foram eleitos pelo Pleno no dia 25 de novembro, em razão da renúncia do ministro Mauro Campbell Marques, que deixou o cargo de vice-diretor por ter assumido a função de corregedor-geral da Justiça Eleitoral.
Os ministros Paulo de Tarso Sanseverino e Benedito Gonçalves assumiram os cargos de conselheiro e vice-diretor da Enfam, respectivamente.Ao empossar os eleitos, o presidente do STJ, ministro Humberto Martins, disse acreditar que Benedito Gonçalves e Sanseverino darão – ao lado do diretor-geral da Enfam, ministro Og Fernandes – grandes contribuições à instituição.
“A Enfam é exemplo não apenas para a magistratura brasileira, mas também para a magistratura internacional”, afirmou Martins.
Og Fernandes celebrou a chegada dos novos membros e, ao falar sobre as atividades que têm marcado a gestão atual, destacou a assinatura, nessa terça-feira (30), do acordo de cooperação técnica entre a Enfam e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), voltado para ações educacionais.
Formação profissional e ética dos magistrados
Benedito Gonçalves agradeceu pela indicação e manifestou seu entusiasmo com a oportunidade de exercer o cargo de vice-diretor da Enfam. Novo membro do conselho, Paulo de Tarso Sanseverino lembrou que o Brasil tem mais de 80 escolas judiciais, sendo a Enfam a mais importante. Ele ressaltou o papel fundamental da instituição na formação dos magistrados, inclusive no campo ético.
O ex-vice-diretor Mauro Campbell comentou os esforços recentes da Enfam para melhorar a sua estrutura e para ampliar a oferta de ações educacionais – entre elas, um curso de mestrado.
Em nome do Ministério Público, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo expressou a certeza de que os novos membros da escola nacional terão sucesso no exercício de suas atribuições.